As mulheres conseguiram a independência e a liberdade. Hoje são donas da própria vida, não precisam dar satisfação a ninguém. Ganham o próprio salário, viajam para onde querem, compram o que bem entendem e escolhem onde morar.
Nos dias atuais encontramos mulheres de sucesso em vários segmentos, brilhantes executivas, super mães e, muitas vezes, sozinhas. Elas continuam sonhando em encontrar um príncipe encantado capaz de entendê-las e aceitá-las tal qual elas são.
Nos cursos de especialização elas são maioria. Formadas, têm dificuldade para encontrar um novo parceiro. Bem sucedida, sente-se poderosa e acaba descartando os candidatos que não se enquadram ao novo perfil idealizado.
Na outra ponta encontramos as mulheres que não se valorizam, tem baixa autoestima e que se contentam com qualquer um.
Uma fica bem sozinha enquanto não encontra o parceiro ideal. A outra vive se machucando porque atrai relacionamentos insatisfatórios ou nocivos.
Costumo dizer que quem escolhe demais acaba sozinha. As mulheres excessivamente seletivas já não se contentam em se relacionar com homens normais: nível universitário, bem empregado, bom salário, boa aparência.
Estas mulheres esquecem que não são perfeitas e que, na atualidade, é humanamente impossível ser “super” em tudo. Ser supermãe, ter um trabalho excelente, ganhar um salário polpudo e ainda ter noites de sexo quentíssimas.
Muita mulher almeja encontrar um homem que tenha as mesmas condições dela ou que de preferência possa oferecer muito mais.
As pessoas são descartadas como se fossem um simples adorno. Toda essa expectativa exagerada com relação ao sexo oposto faz com que várias oportunidades de encontros reais, com chance de dar certo, sejam descartadas. O homem dito como normal não serve. Certamente está faltando equilíbrio entre o dar e receber, uma boa dose de sabedoria para fazer a leitura do potencial do pretendente.
Vale lembrar que não existem regras para conseguir um novo amor. Tudo é possível quando existe a atração, a química, o toque, carinho, bom humor, cultura e companheirismo. Muita gente se arrepende de ter deixado escapar uma chance real de ser feliz. É preciso tentar, sempre!
No fundo, no fundo, a mulher quer estar no topo das prioridades do homem. Ela quer ser mais importante do que os negócios, seus amigos, seus clientes, sua secretária ou mesmo sua mãe. Quer fazer e ser feliz.
Ela sente necessidade de comparar constantemente o respeito que o seu homem tem pelos sentimentos dela com o respeito que tem pelos sentimentos de outras pessoas.
A mulher anseia por um telefonema inesperado no meio da tarde, nem que seja para um simples “oi”. Um ombro para chorar, para reclamar da TPM, do filho que não obedece. Vez ou outra uma esticada em uma balada, música suave, um jantarzinho romântico ou um cineminha com pipoca. Mulheres de verdade, corajosas e amorosas querem mais tempo com o homem amado, para conhecê-lo melhor, para compreendê-lo, para poder amá-lo cada vez mais.
Certa vez, indagaram a Freud qual a pergunta ele não conseguiria responder. Sem pensar ele disse: “O que querem as mulheres?”. Mas, afinal o que desejam as mulheres?
Simplesmente amar e ser amadas!
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