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Foto do escritorMarnele Heuser

A vingança não leva a nada


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Quando nos chateamos com algo que o parceiro (a) disse ou fez, independentemente do que seja, temos dois caminhos a seguir. O primeiro consiste naquele em que a maturidade desenvolvida mutuamente entre as duas partes entra em cena e há diálogo. Você e seu par sentam, conversam de forma adulta e tentam resolver o problema. O segundo, no entanto, leva à direção contrária e tem um teor vingativo, no qual um dos parceiros tenta atingir o outro da mesma forma que foi atingido.

Dos dois cenários descritos, é possível perceber que o primeiro é, de longe, o mais indicado. Sempre. Isso porque a comunicação permite que o episódio que levou ao desentendimento seja discutido, compreendido e, em alguns casos, resolvido. E, seja qual for a decisão final, a opção que prioriza a maturidade é sempre a correta, pois pode botar um ponto final na situação desagradável e impedir que o casal se machuque mais.

Na contramão disso tudo, vem a segunda opção, que enaltece a vingança. Nela, o indivíduo, machucado e extremamente vulnerável, pouco pensa na saúde do relacionamento e tenta, a qualquer preço, pagar o par afetivo na mesma moeda. E, por essa simples descrição, já é possível notar que esse caminho deve ser deixado de lado, não é? Uma pessoa que está machucada precisa de um tempo para colocar as ideias no lugar, e não atacar ao outro. Como nos ensina o ditado, dois erros não fazem um acerto.

Portanto, se algo desagradável ocorreu entre você e seu parceiro (a), pare, pense e dialogue. Passe um tempo sozinho se for necessário. Mas não tente machucar o outro da mesma forma que você foi machucado, pois o resultado não é, de forma alguma, satisfatório. Aliás, apenas demonstra imaturidade e desconsideração pelos sentimentos do outro, deixando cicatrizes que, às vezes, nem o tempo cura.

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